Olá meus amores! Hoje vim
compartilhar com vocês mais um dos meus pensamentos semanais. Estava organizando
o post de TOP5 documentários e comecei a pensar na Misty Copeland e como ela é
um exemplo para mim. Muitos não concordam comigo quando digo que ela é minha
principal inspiração, porque ela não faz parte do padrão pré-estabelecido desde
sempre. Quando pensamos em uma bailarina padrão jamais imaginamos uma negra,
com curvas e seios grandes, e é justamente por isso que amo a Misty e a admiro,
porque ela foge dos padrões, assim como eu.
Queria deixar claro que é mais do
que uma simples identificação, é mais do que olhá-la na internet e dizer, “a
ela também é diferente”. Ela mostra pra mim através de sua vida, de suas
entrevistas e de seu comportamento que Black Girls Can Be Ballerinas ! Não sei se vocês estão acompanhando meu
raciocínio, não quero fazer o post para falar da Misty e sim trazer a questão
de como as garotas negras ainda são limitadas no ballet. Conversando com alguns
amigos ouvi que é difícil encontrar garotas negras nos grandes balés porque “a
cor pesa” e eu comecei a acreditar nisso, uma bailarina negra no corpo de baile
quebra o padrão branco, deixa desigual. Uma solista negra ? Sem chances!
Daí você pensa : Ah! Jadlla para de fazer escândalo por algo
que não existe mais! O Ballet agora é para todos !
Então deixa eu te contar umas
coisas..
.
Você sabia que na CIA Jovem de Ballet
do Rio de Janeiro não existe nenhuma bailarina negra ? E não é possível que em
um país com 52% de negros não exista nenhuma bailarina negra boa o suficiente
para eles.
Você já viu alguma bailarina
negra como solista de repertórios como Giselle e Lago Dos Cisnes? (Não vale o ballet no Brooklyn, afinal é só
para negros)
É mais do que óbvio nosso lugar
no ballet é limitado, sem falar que temos que nos conformar em usar meia calça
e sapatilha rosa (que é a cor padrão para pele branca, e em nós parece que
estamos cortadas pela metade). Usar pó compacto para pintar as alças da
fantasia que também foram feitas no padrão branco. E tingir a rendinha do Tutu,
que deveria ser da cor da pele, mas eles só fabricam em tons claros. Não quero
ser fanática nem sensacionalista, só é mais um post revoltadinho com esse
império padrão Europeu que me dá nos nervos!
Sou fã da Misty Copeland que mesmo cheia de
curvas e com seios grandes para uma bailarina, se tornou a primeira solista
principal negra do American Ballet Theater, uma das mais famosas companhias de
Ballet Dos Estados Unidos.
Beijos de uma bailarina fora dos
padrões !
\o/ post revoltadinhoooo! \o/
ResponderExcluireu tô doida pra falar desse assunto, que também me toca bastante, mas eu tô atrasada com os assuntos no blog, hehe
É tão triste, isso!
Às vezes, eu fico muito desencantada com o ballet e sua "falta de atualização", sério.
Beijcoas!
Não vejo a hora de ler seu texto sobre o assunto, já adianto que tenho certeza de que vou gostar bestante !
ExcluirBeijão !
Oie!
ResponderExcluirAcho a Misty muito linda!! E concordo com vc, a questão do preconceito pode ter melhorado, mas falta muito a ser feito ainda!!!
Beijinhos!!!
Falta bastante coisa ainda, principalmente aqui no Brasil onde a maioria da população não segue os padrões.
ExcluirObrigada pela visita meu bem ! Super beijo !
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